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Serviços de Psicologia e Orientação

Por si só a adolescência é fonte de adaptações, confusões e problemas, próprios de quem está a construir a sua identidade física e psicossocial, que se empolam quando o adolescente não é atendido nas suas dúvidas e inquietudes. Cada vez mais as famílias não funcionam como um todo mas sim como uma divisão de seres que lutam pela própria sobrevivência, fruto dos tempos modernos onde reina a competitividade e pouco aparece a educação, o carinho e a atenção. É difícil agirmos de um modo ao qual nunca nos aproximaram, que não nos foi ensinado e até poderemos desconhecer, ficando os nossos alunos muitas vezes sozinhos no meio de um processo difícil mas fundamental para o seu futuro.  

Urge a necessidade de trabalhar toda a comunidade educativa no sentido do melhor ensino/aprendizagem, para deste modo preenchermos todos os requisitos fundamentais no caminho do sucesso educativo.

Quando não há disponibilidade psicológica para a aprendizagem esta torna-se particularmente desmotivante e difícil e as atitudes e resultados revelam-se muitas vezes negativos e penosos. Aprender torna-se uma obrigação, perdendo todo o encantamento existente na formação e sabedoria, cedendo estas o lugar ao vazio, ao descontentamento e à desmotivação.

Compete ao Psicólogo Escolar:
 a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal;
  b) Participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de orientação educativa para o acompanhamento do aluno ao longo do seu Intervir, a nível percurso escolar;
  c) Intervir a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e apoio dos alunos, promovendo a cooperação de professores, pessoal não docente, pais e encarregados de educação, em articulação com recursos da comunidade;
  d) Participar nos processos de avaliação multidisciplinar e, tendo em vista a elaboração de programas educativos individuais, acompanhar a sua concretização;
  e) Conceber e desenvolver programas e ações de aconselhamento pessoal e vocacional a nível individual ou de grupo;
  f) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de propor as medidas educativas adequadas;
  g) Participar em experiências pedagógicas, bem como em projetos de investigação e em ações de formação de pessoal docente e não docente, com especial incidência nas modalidades de formação centradas na escola;
  h) Acompanhar o desenvolvimento de projetos e colaborar no estudo, conceção e planeamento de medidas que visem a melhoria do sistema educativo;
•  Colaborar com os órgãos de administração e gestão da escola ou das escolas onde exerce funções.

Relação com as aprendizagens:

Uma mente disponível para a aprendizagem é requisito fundamental para a interiorização de novos conceitos, fundamentais à formação profissional. Uma turma coesa, empenhada e interessada estimulam o professor no ensino da sua disciplina, tornando o espaço de ensino/aprendizagem um local de troca de experiências mútuas. Estas, juntamente com a tentativa de diminuição do risco de abandono escolar e a introdução da educação sexual como tema passível de discussão resultam em chavões fundamentais.

 A  Psicóloga,

 

Elsa Jordão Caramelo Marques

 

    
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